FAQ - Greve no Campus Jundiaí
Aqui, você poderá obter informações relevantes referente às dúvidas mais frequentes sobre o movimento de greve que está acontecendo em nosso campus e em toda Rede Federal de Educação!
1. Porque o IFSP Campus Jundiaí está em greve?
O IFSP Campus Jundiaí, e grande parte das instituições de ensino da Rede Federal de Educação, estão em greve para pressionar o governo a realizar algumas ações necessárias à manutenção do ensino público de qualidade ofertado pela rede.
De forma compartilhada entre toda a rede, as demandas são:
- Recomposição do orçamento das Universidades e Institutos Federais;
- Reajuste salarial devido às perdas nos últimos anos;
- Reestruturação das carreiras;
De forma local, o Campus Jundiaí também pleiteia, com o movimento de greve:
- Melhores condições de transporte e segurança;
- Ampliação da infraestrutura do campus, principalmente refeitório, quadra poliesportiva e mais salas de aula;
2. Os estudantes perderão as aulas não dadas no período de greve?
Não! Antes mesmo de se ter a deflagração da greve, a Reitoria do IFSP e o SINASEFE, sindicato representante dos servidores, realizaram acordo prévio, no qual é determinado que todas as aulas, de todos os dias em que o campus estiver em estado de greve, serão repostas em sua totalidade, sempre mantendo a qualidade do ensino pela qual esta greve está lutando.
3. Como posso colaborar para a greve acabar o mais rapidamente possível?
Quanto mais pressão pública sobre o governo, mais rapidamente as demandas serão atendidas e nossas atividades poderão retornar, ainda melhores! Portanto, contate os representantes nos quais você votou, cobre deles apoio à Educação e ao movimento de greve! Sabemos que nem todas as demandas serão atendidas "100%", mas em especial a recomposição orçamentária é essencial para a continuidade de nossa prestação de serviços à comunidade!
4. Se o campus está em greve, por que estão ocorrendo atividades nele?
Pois estamos em greve, mas não estamos parados! Os servidores e discentes do campus estão, de modo voluntário, realizando as mais diversas atividades para demonstrar o potencial que temos, mas que é desperdiçado pela falta de condições de realizá-lo! Além dessas atividades, também são desenvolvidas ações características de um movimento de greve, como assembleias, reuniões e produção de materiais de divulgação.
Ah! E não podemos esquecer que mesmo em greve, continuamos com atendimentos de atividades essenciais!
5. As atividades durante a greve contam como dia letivo e, portanto, aulas desse dia não serão repostas?
Não! As atividades estão sendo desenvolvidas de modo voluntário e, seguindo o que foi acordado entre Reitoria e SINASEFE, todas as aulas serão repostas em sua integralidade, todos os dias letivos não realizados durante o período de greve serão repostos.
6. Como estão as negociações? Há previsão para o fim da greve?
Após realizadas mesas de negociação no mês de abril, maio e junho as propostas feitas pelo governo foram levadas para apreciação das bases e consideradas, até o momento, insuficientes para o atendimento das demandas e, por conseguinte, o estado de greve foi mantido e novas rodadas de negociação deverão ser realizadas até que se chegue a uma proposta aceitável e exequível. No campus Jundiaí são feitas assembleias semanais para votação sobre a manutenção do campus no movimento de greve e, até o momento, as votações realizadas resultaram na manutenção da greve com a oferta de atividades voluntárias extracurriculares pelos servidores e discentes. Alguns docentes e servidores decidiram por retornar às suas atividades normais e os horários de aulas de suas disciplinas estão sendo divulgados semanalmente, de modo condensado, visando minimizar o impacto referente, principalmente, ao transporte dos estudantes. Não há como fazer uma previsão do término da greve, isso dependerá da velocidade com que o governo atender às demandas e realizar propostas aceitáveis.
7. Os estudantes perderão o ano e ficarão impedidos de prestar vestibulares ou participar de outras formas de ingresso em cursos de nível superior?
Não! Os estudantes poderão realizar as provas de vestibulares, ENEM etc. sem problemas. Não haverá perda de ano para nenhum estudante, mesmo considerando as adequações necessárias de calendário para reposição dos dias letivos. É importante ressaltar que muitas das instituições de Ensino Superior nas quais os nossos estudantes poderão ingressar também estão em greve e, portanto, seus calendários também devem ser alterados.